Resíduos da Construção Civil

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Resíduos da Construção Civil


Em vigor desde janeiro de 2003, a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil, com o objetivo de disciplinar as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Também determina a elaboração de plano integrado de gerenciamento de resíduos (PIGRCC), de responsabilidade dos municípios.

O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de Curitiba (Decreto 1.068/2004) disciplina o manuseio e disposição dos vários tipos de resíduos produzidos nos canteiros de obras. O plano atende pequenos, médios e grandes geradores e envolve toda a cadeia, incluindo transportadores e áreas de destino final. A seguir, as principais informações sobre a legislação, especialmente sobre os marcos conceituais, a classificação e destinação dos resíduos.

Os resíduos sólidos podem ser classificados, ainda, de acordo com o perigo que proporcionam, em três categorias:

  • Classe I – resíduos perigosos.
  • Classe II A – não inertes.
  • Classe II B – inertes.

Os resíduos de construção e demolição (RCD) são predominantemente de Classe II B.

Como funciona o processo de reciclagem?

Seu uso ainda não é muito comum devido, principalmente, ao preconceito dos construtores com o material, que acham que devido ao baixo custo o material reciclado é de baixa qualidade. Além disso, não há muita motivação na construção de usinas de reciclagem devido à variações no mercado imobiliário, nos períodos de chuva, e nas demandas, refletindo muito no setor da construção civil. Assim, a geração de entulhos não é homogênea em todo ano e isso pode trazer poucos lucros à empresa de reciclagem.

Muitas empresas de construção e imobiliários que usam material reciclado têm receios em divulgar seu uso com medo da desvalorização do imóvel. Resta dizer que falta conscientização por parte dos construtores e do cliente que não deveria ter contravensas.

Num típico procedimento padrão de reciclagem de entulhos, o caminhão chega à usina de reciclagem e espalha todo o material no pátio para triagem (separação) de impurezas como plástico, papelão e metais.

O que sobra vai para a máquina recicladora (triturador ou moedora), no qual o material é triturado na britadeira. Depois ele passa por uma esteira onde mais um processo de triagem é feita, retirando, por exemplo, os pregos com auxílio de um imã ao longo do percurso. Em seguida o material passa por uma espécie de peneira, separando o entulho triturado em diversos tamanhos.

Após disso o material já pode ser usado em obras ou receber tratamento

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